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Ria Formosa

Descrição

A Ria Formosa é um sistema natural localizado na Costa Algarvia com uma das mais ricas geologias, faunas e floras europeias.

Desde 1987, tornou-se numa área legalmente protegida, adquirindo o estatuto de Parque Natural através do Decreto-Lei nº373/87, com o objetivo de preservar o sistema lagunar, proteger a fauna e a flora da região, as espécies migratórias e os seus habitats, promover o uso ordenado do território, assim como dos recursos naturais, contribuindo para o desenvolvimento económico, social e cultural.

A Ria Formosa encontra-se também integrada na Rede Natura 2000, como zona de proteção especial, ao abrigo da diretiva AVES, tendo sido classificada como zona húmida de importância comunitária para habitat de aves aquáticas e, como zona especial de conservação, ao abrigo da diretiva Habitats, que a reconheceu como habitat natural da fauna e flora selvagem.

Possui cerca de 18.400 hectares que se encontram distribuídos por uma extensão de 60km, entre a zona do Ancão e da Manta Rota. Abrange os concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e vila Real de St. º António. Contem algumas praias, um cordão dunar composto por cinco Ilhas Barreiras (Barreta, Culatra, Armona, Tavira e Cabanas), duas penínsulas (Ancão e Cacela), ilhotes, zonas de sapas e zonas lagunares, que são percorridas por uma densa rede de canas com uma profundidade de 2m.

Um rico ecossistema

Em termos geológicos, a área contém principalmente areia, arenitos e calcário.
A Ria, relativamente à flora, conta com vegetação dunar (estorno, cordeirinhos de praia), vegetação de sapal (prado de sapal), a mata (pinheiro bravo e manso, sobreiro, zambujo, rosmaninho e tomilho) e a vegetação ribeirinha (caniço e tábua).

Características ambientais e paisagísticas

Já em relação à fauna, a Ria constitui um abrigo que assegura a alimentação e reprodução das espécies, acolhendo mamíferos (lontra, geneta, fuinha), répteis (osga, camaleão, espécie ameaçada de extinção), anfíbios (rã-comum, sapo), aves (aves aquáticas e limícolas oriundas do Centro e Norte da Europa para invernada, e espécies residentes: colhereiro, garça-real, ganso-patola, ostraceiro, garajau-comum, mergulhão-de-pescoço-preto, ostraceiro, fuselo, gaivota-de-cabeça-preta), insetos (libélula), cefalópodes (polvo, choco, lula), crustáceos (caranguejo-morraceiro, boca), moluscos bivalves (amêijoa, ostra, berbigão, conquilha, lingueirão, ferro-de-engomar, búzio, ouriço-do-mar), anelídeos (minhoca de areia), e peixes (safia, sargo, salema, robalo, pargo, bica, enguia; e a ria tem ainda a maior comunidade de cavalos marinhos do mundo: cavalo-marinho de focinho longo, e cavalo-marinho de focinho curto).

A Ria Formosa possuí características ambientais e paisagísticas que lhe conferem um valor científico, cultural social e económico que se tem vindo a preservar. Ao contrário do que se possa pensar, as atividades ligadas à pesca, marisco, salicultura e aquicultura são essenciais.

Existem mais de 200 mil pessoas na área total dos concelhos incluídos no Parque da Ria Formosa, conferindo uma elevada densidade de ocupação populacional. A presença dos homens acompanha a Ria em toda a sua extensão, desde núcleos urbanos, construções isoladas e aldeamentos turísticos, contudo, existe um esforço crescente para não alterar o equilíbrio deste rico ecossistema.

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